sábado, 24 de abril de 2010


Quando você ouve falar em “robótica”, o que se passa em sua cabeça? Tecnologia de ponta, cálculos avançados e por aí vai, não é? Ou melhor: algo fora da compreensão da maioria das pessoas. Mas esse pensamento está longe de ser verdadeiro. Cada vez mais escolas da rede pública e privada do Brasil estão descobrindo que a utilização da robótica pode ser simples e muito interessante para alunos de todas as idades.

Com o objetivo de levar os alunos a descobrir o funcionamento da tecnologia de uma maneira divertida, a robótica aproveita também para discutir o conhecimento acumulado cientificamente e contribuir para que os estudantes possam, além de conhecer, utilizar, dominar e desenvolver o pensamento crítico.

“As aulas de robótica possuem os instrumentos necessários para levar o aluno a explorar conceitos, investigar e solucionar problemas”, explica a educadora Cláudia Stippe, consultora da Microsoft Educação e proprietária da Krei Homa Tecnologia Educacional, empresa com sede em Santos (SP) e que provê assessoria para a implantação de projetos em robótica para instituições de ensino.

“Assim o aprendiz, no decorrer do processo, apresenta um ou vários conceitos, obtendo a assimilação e acomodação da aprendizagem. O aluno passa a construir seu conhecimento por meio de suas próprias observações e aquilo que é aprendido pelo esforço próprio da criança tem muito mais significado para ela e se ada

Vivemos num mundo onde a tecnologia é muito valorizada. A maioria das relações humanas está, de algum modo, atrelada a mecanismos computacionais. Ao avaliar instituições de Ensino Fundamental e Médio, observa-se a carência de pessoal qualificado para planejar e desenvolver projetos que utilizem a robótica como ferramenta de apoio no processo de desenvolvimento do ensino/aprendizagem. Esse curso visa a capacitar e aperfeiçoar pessoas para utilizar a robótica como elemento facilitador da aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio, por meio de projetos que utilizam kits e softwares de programação. O curso se propões à capacitar e aperfeiçoar pessoas para utilizar a robótica como elemento facilitador da aprendizagem em escolas de 1º e 2º graus.
Dirigido a:

A robótica educacional visa levar o aluno a questionar, pensar e procurar soluções, a sair da teoria para a prática usando ensinamentos obtidos em sala de aula, na vivência cotidiana, nos relacionamentos, nos conceitos e valores. Possibilita que a criança, como ser humano concebido capaz de interagir com a realidade, desenvolva capacidade para formular e equacionar problemas. Nesse ponto, a robótica educacional mais uma vez segue Piaget, para quem o objetivo da educação intelectual não é saber repetir verdades acabadas, mas aprender por si próprio. Na teoria construtivista, o conhecimento é entendido como ação do sujeito com a realidade. Em ambientes de robótica educacional os alunos constroem sistemas compostos por modelos e programas que os controlam para que eles funcionem de uma determinada forma.

Há forte necessidade de interação com o grupo. Não é impossível, mas um trabalho de robótica educacional levado a cabo apenas por um aluno terá grande chance de insucesso, portanto a colaboração é indispensável. O grupo deve pensar em um problema e chegar à solução usando conceitos básicos de engenharia, componentes eletrônicos e programação de computadores. A robótica educacional vale-se de um sistema de exploração do conhecimento tradicional, pois sugere que o grupo conceba um projeto, levante hipóteses e faça levantamento de campo, bibliográfico e experimental, para depois confirmar ou refutar as hipóteses através da construção de um dispositivo robótico. Que tambem pode ser usado para outras profissoes como medicina.


Quando se está construindo um novo robô, normalmente deve-se começar a partir do zero. Sem um padrão de software, existe uma chance muito pequena de se reutilizar ou compartilhar um código,” diz o Dr. Dave Barrett, professor no Colégio Olin e ex-vice presidente de engenharia da iRobot Corporation. “Nós precisamos de uma grade industrial robusta e um software de desenvolvimento de sistemas amplamente suportado para a criação de robôs móveis autônomos que possam sentir, pensar e agir no mundo ao redor deles. Eu passei 15 anos tentando desenvolver a melhor linguagem de programação para robôs, e o LabVIEW finalizou isso.”

sábado, 17 de abril de 2010

O termo robô ou (robot) tem origem checa que significa robota, que significa trabalho forçado. O robô feito no imaginario mundial tem origem numa peça do dramaturgo Karel Capec, na qual existia um autômoto, com forma humana, capaz de fazer tudo em lugar do homen.

Em usos práticos, um robô é um dispositivo autônomo ou semi-autônomo que realiza trabalhos de acordo com um controle humano, controle parcial com supervisão, ou de forma autônoma. Os robôs são comumente utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. Os robôs industriais usados nas linhas de fabricação são a forma mais comum de robôs, porém isto vêm sendo substituídos recentemente por robôs comerciais limpadores de pisos e cortadores de gramas. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e resgate, e localização de minas terrestres. Os robôs também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.